Considerando que o homem é um ser integral composto de corpo, períspirito, mente e espírito e que seu desenvolvimento individual consiste na aquisição de graus de consciência cada vez mais amplos e elevados, fundamentada na liberdade de pensamento;

 

Considerando que o exercício do livre pensar torna o ser humano plenamente responsável por seus atos, perante Deus e os irmãos em humanidade;

 

Considerando que a Cannabis sativa (maconha) promove a alteração patológica da consciência, inibindo o livre exercício do pensar e do agir, razão de ser do espírito;

 

Considerando os efeitos deletérios das substâncias psicoativas nos corpos espirituais, bem como no psiquismo, induzindo freqüentemente a crises psicóticas;

 

Considerando que o uso não terapêutico de substâncias psicoativas decorre frequentemente de fugas dos conflitos íntimos e das provas educativas do espírito;

 

Considerando que esse uso impede o processo educativo, agrava as circunstâncias anteriores ao uso e produzem novos agravos pessoais, familiares e sociais, perpetuando o ciclo da adicção;

 

Considerando que o uso de drogas psicoativas potencializa processos obsessivos complexos com ampla repercussão e difícil tratamento;

 

Considerando os dados dos boletins epidemiológicos nacionais e internacionais nos quais o uso de substâncias psicoativas lícitas, prescritas ou de livre acesso, como o tabaco e o álcool, constituem-se num dos maiores problemas de saúde pública, segundo o Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde;

 

Considerando que a legalização da maconha colocá-la-ia no patamar das drogas lícitas, induzindo a um grave erro pedagógico, principalmente em relação às faixas etárias mais vulneráveis, tais como crianças e adolescentes, dando uma falsa segurança de uso desprovido de risco;

 

Nós, os médicos espíritas, reunidos na cidade de Belo Horizonte (MG), no VIII Congresso da Associação Médico-Espírita do Brasil, Mednesp 2011, posicionamo-nos frontalmente contra a descriminalização do uso da maconha no Brasil, bem como contra a sua legalização e comercialização com finalidade não terapêutica.

 

Reafirmamos, na oportunidade, nosso compromisso com a vida, desde a concepção até a morte natural, sendo contrários ao aborto, exceto quando aplicado para salvar a gestante de morte iminente, e contra o uso de células-tronco embrionárias para uso em pesquisas e terapias.

 

Belo Horizonte, 25 de junho de 2011

 

 

 

 

Células Tronco embrionárias

 

No último evento da Federação Espírita Piauiense ( 1 a 3 de julho de 2011) ao ser lido o Adendo da Carta de Princípios da AME-Brasil, a platéia questionou porque a AME Brasil era contra a pesquisa com células tronco embrionárias.
Para responder esta questão se faz necessária analisarmos a questão do aborto.
Em defesa da vida a AME Brasil se posiciona contrária ao aborto baseado nos seguintes preceitos que também norteiam por que o espírita é contra o aborto:
1) Porque está convencido de que a vida é um bem indisponível.
2) Sabe que a vida tem planejamento superior.
3) Todo espírito tem direito de passar pelo crisol das encarnações sucessivas.
4) Tem convicção de que o zigoto ou célula ovo é um sujeito de direito – O Espírito reincarnante, acoplado ao organismo perispiritual da mãe já faz suas escolhas, tanto do óvulo, quanto do espermatozóide e comanda a clivagem, através do Modelo Organizador Biológico do Espírito, um dos seus envoltórios.
O potencial de vida inerente ao zigoto é um Bem natural que escapa à jurisdição humana.
5) Reconhece os direitos do embrião deficientes ou não.
6) Respeita no feto a grandeza do continuum.
Não elimina embriões ou fetos em gravidezes múltiplas, nem com a pílula do dia seguinte, nem em quaisquer outras circunstâncias, a não ser no caso em que necessite salvar a vida da mãe de um perigo imediato e isso resulte em morte fetal. Neste caso, não há dolo, intenção de matar, somente o de assegurar o direito de precedência da mãe á vida.

Fonte: O Clamor da vida- Marlene Nobre. FE editora. São Paulo. 2000.
As células tronco embrionárias são pluripotentes, ou seja podem transformar-se em qualquer tecidos, são células indóceis , não obedecem e há risco de malignização das mesmas. ( mais informações ver o twitter : @amepiaui – video).

Veja na Revista Saúde da Alma, sobre as células pluripotentes- células tronco adultas e comentário sobre as células tronco embrionárias do cordão umbilical. ( disponível na livraria da FEPI e na Clínica Katia Marabuco)

Ver também a revista Veja desta semana- páginas amarelas ,sobre as pesquisas com células tronco adultas que está avançando e é promissora.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Por favor, digite os caracteres desta imagem na caixa de entrada

Please type the characters of this captcha image in the input box

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.