Pessoas sensíveis, sensitivas, de emoções à flor da pena vivem de antenas ligadas a tudo que desperta emoções. São odores, toques, sabores, uma infinidade de estímulos que aguçam o  mais sutil dos sentidos.

Mas, em um mundo tão repleto de estímulos, os mais diversos, não saber controlar ou direcionar estes sentidos pode desagregar, confundir e,  até adoecer os bem intencionadas viajantes da estrada da vida.

Excessos de estímulos congestionam redes neurais, esgotam e não dão tempo de refazer as conexões; ao longo dos anos o cansaço e desgaste dão margem a pequenos episódios de esquecimentos e desinteresse, que progressivamente vão somando-se e preocupa, pois as lembranças fogem e simples nomes de pessoas ou objetos já não vêm com tanta facilidade.

Há quem se isole, renegue as modernidades, o uso dos cartões de crédito, a televisão e o computador, o simples meio de comunicação – o celular, em um raivoso protesto contra o mundo atual. Há os extremistas, querem viver longe da civilização, em comunidades indígenas e eco vilas, tudo bem, é opção a que todos têm direito, mecanismo de defesa contra as agressões do meio cada um busca a melhor forma de vencer a tão malfadada agressão ao seu equilíbrio físico e mental. Mas será que todos que buscam estas alternativas vencem seus fantasmas interiores?

As livrarias e os sites de busca estão repletos de livros de auto-ajuda, os autores desse estilo literário fazem sucesso na lista dos mais vendidos. Sempre e sempre a humanidade buscou seu norte, incansavelmente as pessoas tatearam e tateiam em busca de algo que lhes traga momentos felizes, a felicidade almejada, a paz interior.

A maioria das pessoas,  mesmo sem o saber desejam pequenas coisas, óbvias, singelas… Coisas que lhes confortem, que dêem a  sensação de completude, de rota, de acerto. Outra parcela acha que só o grandioso, o cobiçado pela maioria traz felicidade e prazer e assim vão vivendo no dia a dia em busca de milagres e novidades que lhes saciem o ilusório mundo do ter e a satisfação da posse e poder.

Um turbilhão de sensações  novas aparecem com  a velocidade dos megabites e o desabrochar de sentimentos enxertados são experimentados a cada  segundo, a cada conexão da rede mundial de relacionamentos . As cabeças são rapidamente influenciada e muitas vezes  confundidas;  passa a ser natural e rotineiro encontra-se tantas mascaras fazendo parte do dia a dia das pessoas. São máscaras de felicidades onde não existem, posturas de celebridades onde o nascedouro é insegurança e baixa estima. Teme-se parecer insignificante, reprovável  e insatisfeito. Fruto da ignorância e alheamento dos reais sentimentos a criatura tateia no terreno escorregadio dos excessos e na escuridão do orgulho e vaidades.

Mas todos estão em um processo progressivo de amadurecimento interior, embora esta ascensão possa ser à custa de sofrimentos e sacrifícios que se repetem e repetem até a exaustão. Às vezes as oportunidades de mudanças aparecem fugidias, às vezes acenam de longe para a necessidade da     transformação, mas é  a criatura quem deve dar o primeiro passo na escolha da modificação e esta pode ocorrer rápido ou demorar uma eternidade .

A hora que vivemos requer de cada um a reflexão de como está conduzindo sua vida. Cada pessoa no planeta é convidada pela vida a repensar sua postura em relação a ecologia profunda: A vida na terra ( tantas mudanças planetárias!) , os seres que conosco habitam no planeta ( tantas espécies em extinção !), nossa vida de relação com nossos semelhantes ( o mundo global – cada vida influencia a sua vida, suas decisões por sua vez  influenciam a vida de outras pessoas).

Pensando nesta busca da paz interior, na compreensão do Ser Essencial que reside em cada um é que a AME – Piauí convida a todos para participarem de sua VIII Jornada, com o tema: A EDUCAÇÃO DOS SENTIMENTOS, que acontecerá em 21 a 23 de Agosto de 2015 no Blue Tree Hotel em Teresina – Piaui.

Inscrições abertas no site: www.amepiaui.com.br/2015.

Participe.

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